Foi descoberta em
cogumelos pelo professor francês Henri Braconnot, em
1811, recebendo então a denominação inicial de fungina. O nome quitina foi dado por Odier, em
1823, quando esta foi isolada de
insetos. Somente em
1843, Payen descobriu que a quitina continha
nitrogênio em sua estrutura, a qual é semelhante à fibra vegetal denominada
celulose. A diferença estrutural entre as duas fibras se deve aos grupos dos na posição 2, que na quitina foram substituídos por grupos acetamino. É a mais abundante fibra de ocorrência natural depois da celulose.
A quitina poderá substituir futuramente os produtos que empregam
plásticos, pois os plásticos tem uma
meia-vida muito longa (acima de 300 anos), ao contrário da quitina que é
biodegradável, além de apresentar a possibilidade de ser empregado na construção civil como material de extrema resistência à
pressão. Até ao momento não foi possível a síntese industrial (
in vitro) somente a síntese em laboratório (
in vivo).