Os
foraminíferos formam um grande grupo de
protistas com
pseudópodos reticulados (finas projeções do
citoplasma que se ramificam e se fundem formando uma rede dinâmica), chamado de
filo Foraminifera. Todos os foraminíferos possuem uma
teca ou concha, que pode conter uma ou mais câmaras (unilocular ou multilocular, respectivamente) sendo todas ligadas por uma pequena abertura chamada "forâmen". A teca pode ser
calcária (CaCO
3 na forma de
calcita ou
aragonita), aglutinada com partículas do meio ou, mais raramente,
proteica (
quitinosa). A composição da teca e seus aspectos
morfológicos são os principais elementos na classificação
taxonômica. Normalmente são menores do que 1 mm, mas há macroforaminíferos, que chegam até 190 mm.
Distribuem-se desde as zonas
estuarinas até as
planícies abissais e estão presentes de pólo a pólo. Atualmente, são conhecidas aproximadamente 275 mil espécies, incluindo
fósseis e viventes. Os fósseis mais antigos datam do
Pré-Cambriano. Apesar de não haver ainda uma corroboração pela correlação morfológica, os dados moleculares indicam uma forte relação dos foraminíferos com
Cercozoa e
Radiolaria, dois grupos de
protistas com tecas complexas. Esses três grupos formam o
Reino Rhizaria.